Thursday, December 4, 2014

Em busca de cidades inteligentes

Houve um tempo em que o uso da tecnologia era ínfimo.  As relações sociais eram pautadas no face a face, as atividades laborais eram exercidas sem artifícios tecnológicos e o mundo era menos informatizado. Hoje a situação é outra.

A tecnologia é parte constituinte do tempo atual. Não tem como falar das sociedades do século XXI sem falar dos aparatos tecnológicos. As Smart Cities (cidades que se utilizam da tecnologia) são prova viva de que os centros urbanos não são mais simples locais. Conexões, uso dados e informações fazem parte das cidades que estão surgindo ou se reestruturando a partir desses aparatos em questão. Em uma aula expositiva, o professor da Universidade Salvador, Adelino Mont’ Alverne fez um breve resumo do desenvolvimento desse novo tipo de cidade no mundo.

“Eu disse caia na rede, não tem que não caia”. Sabiamente Lenine resumiu em uma frase o panorama das nossas relações com o outro e com o espaço. Estamos inseridos em uma grande rede, a qual é permeada principalmente por artefatos tecnológicos.  A todo instante nos comunicamos (em algumas vezes, com quem está do nosso lado) pelo WhatsApp, facebook, twitter, entre outros aplicativos que conhecemos muito bem. Porém, esse uso de dispositivos móveis tem se estendido também às cidades. “As cidades vão buscar soluções a partir da informação”, frisou Mont’ Alverne, ao explicitar o uso de aplicativos pelas cidades a fim de uma maior informatização.

Cases

Cidade de Songdo
Foto: Reprodução
Entre exemplos de cidades que estão sendo inteligentes, têm-se a de Songdo. Ela está em fase de construção na Coréia do Sul, e tem previsão de finalização para o início do próximo ano. Os usuários do transporte público de Songdo terão uma facilidade: em um dado horário, caso a demanda daquela linha de ônibus seja pouca, o valor do transporte será reduzido. Ou seja, dá pra economizar nos intervalos de menor movimentação. Além de Songdo, no Brasil já existe um centro de operações no Rio de Janeiro que utiliza da informatização na busca de dados sobre a cidade. O site Rio datamine arquiva essas informações coletadas sobre a cidade maravilhosa, sendo este um grande banco de dados brasileiro.

Pensando numa melhoria para o funcionamento das cidades, Alverne propôs uma atividade para a turma: construirmos um aplicativo que facilitasse ou reduzisse os transtornos do transporte público. Nós propomos o Abasteci!

Layout do Abasteci!
Foto: Analú Ribeiro

O aplicativo será utilizado por usuários dos postos de gasolina. Nele, as pessoas colocariam onde abasteceram, informariam o valor do litro, além de classificar o posto de acordo com o atendimento recebido. Essa classificação bem como o valor formam um ranking de postos melhor avaliados e com preço mais acessível, facilitando para outras pessoas que desejam abastecer seus veículos. O Abasteci funcionaria com os sistemas Android e IOS e seria gratuito. Curtiu a ideia? Esse é o intuito desses novos conceitos de cidade, utilizar a tecnologia para uma melhor dinâmica social. 

*Por: Analú Ribeiro
Revisão: Grupo 01

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